A diretoria do Flamengo parece ter se convencido da importância da chegada de um executivo experiente e o nome de Paulo Angioni está sendo reconsiderado para diretor executivo. O alto salário pedido pelo gestor do Bahia, porém não seria o maior obstáculo. Para aceitar a proposta, Angioni exige carta branca para trabalhar.
— A minha posição é de que preciso ter liberdade para trabalhar. Não tendo liberdade é impossível — disse ao Jogo Extra, descartando deixar o Bahia em semana de final de Campeonato Estadual. Depois de contratar o técnico Joel Santana, o Flamengo sondou o diretor e desistiu de trazê-lo em função do investimento caro — Angioni ganha R$ 100 mil.
Ontem, porém, integrantes da cúpula do futebol se reuniram e trataram de alguns nomes, levantando perfis mais novos e ousados e outros mais experientes, onde Angioni se enquadra. O vice de relações externas Walter Oaquim informou que, amanhã, ele, o vice de futebol Paulo Cesar Coutinho e o vice de finanças Michel Levy se reúnem com o técnico Joel Santana para tratar desse assunto e definir a lista de jogadores que não serão mais utilizados. Técnico aprova Joel conversou com Paulo Angioni algumas vezes e nunca escondeu a sua preferência.
A chegada do executivo daria força ao treinador, ameaçado no cargo. — Ele sabia que tinham feito contato comigo, falei isso para ele, depois não tratamos mais do Flamengo. Nesse momento não tem nenhuma possibilidade. Para o Brasileiro, depende do que se pretende, eu tenho que ouvir — afirmou Angioni. Os jogadores integrantes da "barca" ainda não foram comunicados ontem, mas o clima é de adeus para alguns, como Willians, que deve ser negociado. Os atletas sentem falta de alguém que faça o meio-campo entre a comissão e a diretoria. — É bom ter uma pessoa que a gente possa ter um diálogo — disse Deivid.
Fonte: Extra.com
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